Uma peça publicitária de mídia exterior, veiculada no mês das crianças em 2013 na cidade do Ceará, foi alvo de polêmicas a cerca do posicionamento da criança, considerado inadequado quanto a formação dos pequenos. Foram muitas arte manhas usadas na foto. A criança de 3 anos de idade usava salto alto, maquiagem, brincos e colares, cabelos escovados, poses sensuais os quais não condizem com o universo infantil. As reclamações chegaram ao CONAR, orgão de autoregulamentação publicitária, além de infligir o ECA (estatuto da criança e do adolescente) no que diz respeito a integridade física, moral e psíquica da criança.
Despertar o interesse de determinadas atividades podem levar as crianças a perderem a alegria das brincadeiras espontâneas. As reações soam naturais pelos interesses econômicos ao mercantilizarem a infância, mas as consequências dessa desproteção podem impulsionar entre: vaidade infantil, erotização precoce, crianças como pequenos consumidores, adultização dos pequeninos, imposição de valores estéticos até outros padrões impulsionados pela comunicação em massa. Não podemos ser tão radicais! É natural a filha brincar com os objetos da mãe, faz parte do mundo de faz-de-conta das meninas mas um tanto inconsequente estimular veementemente tais atitudes. Quais as intenções camufladas por detrás de uma campanha que usa a criança como objeto do consumo?